“Eu gosto de palavras boas e fortes, que significam alguma coisa.”

Sobre a escrita

Sinto que, quando escrevo, de alguma forma, me liberto do que estou sentindo. É como se eu abrisse uma caixa, despejasse meus sentimentos, depois os organizasse e, por fim, os fechasse lá dentro. Aquilo que doía tanto já não dói mais; o que eu não entendia passa a ser compreendido. Por isso, sinto que a escrita não é apenas um conjunto de palavras, mas um conjunto de sentimentos transcritos em palavras.

Escrever é sentir, chorar, sorrir, emocionar-se. Não existe certo ou errado na escrita. Podemos ser livres, e é essa liberdade que sempre me fez apaixonada por escrever. Posso ir do meu sentimento mais íntimo a algo que não tem nada a ver comigo. Posso sentir e ser tantas coisas que sou, mas também tantas que não sou — e como isso é lindo.

Escrever deixa de ser apenas uma ação e passa a fazer parte da força que rege minha vida. Sem a escrita, sinto que não sou, que não posso, que não me entendo. Escrever é como trazer a vida de volta, é restabelecer o que parecia estar perdido — e é por isso que é tão bonito, tão satisfatório, tão acolhedor.

Quando escrevo, sinto-me amada. Sinto que tudo é possível. E é por isso que escrevo.

Como já dizia Clarice Lispector: “Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.”

E depois dessa bomba, eu deixo um beijo da crazypiti para vocês, e espero que vocês tenham gostado e queiram ler mais coisas dessa cabeça doida aqui ༘˚⋆𐙚｡ ⋆𖦹.✧˚.